Por :Rita Pinheiro
Falo de uma cidade que há muito desejava pisar sua terra.
Originou-se de uma aldeia de índios Cariris que foi adquirida por Manuel João da Rocha; por volta de 1860 era comum se " adquirir " as terras alheias.
A abundância de mutuns , uma espécie de ave, na região deu o nome a cidade; a sua localização a beira do rio Jequiriçá favoreceu o desenvolvimento de várias culturas: fumo, café, mandioca, cana-de-açúcar e a criação de gado.
As calamidades permearam a história de Mutuípe, a enchente do rio Jequiriçá em 1914 como também o surto epidêmico em 1919, mais nada disso dizimou a até então Vila do Mutum. O seu crescimento na lavoura e no comércio a levou a cidade de Mutuípe.
E as crises se sucederam, os autos e baixos foram sentidos na emigração do seu povo para centros urbanos como Salvador e São paulo; a pobreza e suas mazelas. apareceram de forma desastrosa.
Atualmente temos uma cidade próspera, centro polarizador do Vale do Jequiriçá; com um importante nas áreas de serviços , e atividades econômicas fazendo-a ser referencia das cidades circunvizinhas.
Com sua casa de cultura, abraça aos seus e aos que aqui chegam.
A " Garimpeira da Cultura " vai a Mutuípe......
