Hoje dia 27 de Março de 2015 pela manhã, aconteceu a entrega da nova sede (estrutura física pública) da Base Descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 Planaltino a comunidade.
Estiveram presentes autoridades municipais como: o Prefeito Municipal José Carlos Gomes do Nascimento, a Secretária Municipal de Saúde Fernanda Borges Nascimento, o Controlador Interno da Prefeitura de Planaltino Ramalho Alves, a Secretária de Governo Vilma Assis, o Secretário de Finanças Evanildo Fontes, o Secretário de Educação Aloisio Taquari, o auxiliar administrativo Avelino Júnior; as coordenadoras do SAMU 192 Planaltino e VISAM Gesilia Lopes, da Atenção Básica Kelciany Ribeiro, da VIEP Carlos André Novaes, de Saúde Mental Jaumireide Correia; a enfermeira Luciete Santana; os profissionais do SAMU 192 Planaltino; as coordenadoras da Educação Graça Sudré e Naiara Oliveira; os vereadores Evaldo Assis, Jaime de Itaípe, Dunga Braga e Zica; do conselheiro de Saúde Reinaldo Cruz; o pastor Jailton e também estiveram presentes alguns professores e pessoas da comunidade.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. Com o Samu/192, está reduzindo o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde na base descentralizada, como técnicos de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população, regulado pelo médico da Base Regional de Jequié.
O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é feito após chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação (em Jequié) que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com técnico de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Com poder de autoridade sanitária, o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e, dessa maneira, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
A partir dessa atuação, o SAMU tem um forte potencial para corrigir uma das maiores queixas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que é a lentidão no momento do atendimento. Historicamente, o nível de resposta à urgência e emergência tem sido insuficiente, provocando a superlotação das portas dos hospitais e pronto-socorros, mesmo quando a doença ou quadro clínico não é característica de um atendimento de emergência. Essa realidade contribui para que hospitais e pronto-socorros não consigam oferecer um atendimento de qualidade e mais humanizado.
O SAMU 192 é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências, criada em 2003, que tem como finalidade proteger a vida das pessoas e garantir a qualidade no atendimento no SUS.
Em que situações o SAMU deve ser chamado?
1. Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios (infarto, asma grave, enfisema grave) e cardiovascular-AVC;
2. Em casos de intoxicação exógena (envenenamento);
3. Em caso de queimaduras graves;
4. Na ocorrência de maus tratos;
5. Em trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe e do feto;
6. Em casos de tentativa de suicídio;
7. Quando houver acidentes/trauma com vítimas/atropelamento/ferimentos/ por arma de fogo e arma branca;
8. Em casos de afogamento;
9. Em casos de choque elétrico;
10. Em acidentes com produtos perigosos;
11. Na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte;
12. Urgências psiquiátricas